Especialista explica sobre intolerância contra religiões de matriz africana

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 16/05/2024 09h42, última modificação 16/05/2024 09h42
Em entrevista ao Bom Dia Assembleia, o sociólogo Kaire Aguiar detalha responde porque isso ainda ocorre no Brasil.

A intolerância religiosa ocorre quando uma pessoa discrimina outras por ter a crença ou a religião diferente da dela. No geral, a discriminação é acompanhada de atitudes agressivas, ofensivas ou qualquer outra forma de ferir a dignidade religiosa do outro.


No Brasil, esse tipo de intolerância é frequentemente direcionada a pessoas de religiões de matriz africana, o que está diretamente ligado ao racismo estrutural contra pessoas negras. Por conta disso, essas religiões sofrem preconceitos e são indevidamente vistas como ruins, perversas, desumanas e cruéis.

 

Com isso, o termo intolerância religiosa já não é mais suficiente para representar o que acontece nesses casos, mas sim racismo religioso. Isso, em especial, por causa de dois fatores: essas religiões costumam ser associadas a práticas demoníacas simplesmente por não serem cristãs e são religiões constituídas principalmente por pessoas negras.

 

Na edição desta quinta-feira, 16, do Bom Dia Assembleia, a jornalista Lalesca Setúbal recebe no estúdio o sociólogo Kaire Aguiar, para falar sobre intolerância contra religiões de matriz africana, tendo como base as agressões sofridas pela cantora Anitta nas redes sociais por declarar sua religião.

 

Acompanhe a entrevista na íntegra


 

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Fonte: Site TV Alepi/Fundo Brasil - Imagem: Agência Brasil