Deputada condena serviço de saneamento do litoral

por Katya D'Angelles publicado 10/04/2024 10h25, última modificação 10/04/2024 11h55
Gracinha Mão Santa usou a tribuna para relatar o problema

 

A deputada Gracinha Mão Santa (Progressistas) ocupou a tribuna para falar sobre a situação do saneamento básico em Parnaíba e repercutir a proibição  do Ministério Público na atuação dos  limpadores de fossa na cidade, que lançam os dejetos provenientes das fossas no aterro controlado, fato que prejudica o lençol freático.

 

A Agespisa  é responsável pelo tratamento de esgoto na cidade de Parnaíba e toda planície litorânea. “O povo parnaibano paga conta muito alta e nós não temos direito a uma boa água tratada e isso não tá acontecendo”, afirmou a deputada em seu discurso desta terça-feira (9).


A parlamentar afirmou que  durante esse período de chuva aumenta as doenças e que o aumento dos casos de virose pode ser atribuído ao serviço precário da Agespisa no saneamento básico.  “A moscas é que são responsáveis pela lotação nas unidades de saúde. Nós estamos tendo um problema maior que é água e esgoto a céu aberto em toda a região. Parnaíba arrecada R$60 milhões por ano e é retirado do seu povo o direito de tomar uma água potável de qualidade, de chegar água até as casas e as regiões e de ter esgoto”, afirmou.


Segundo a deputada há casos de moradores de Parnaíba que o esgoto retorna para suas casas por conta das falhas das lagoas de estabilização geridas pela Agespisa.  Para Gracinha Mão Santa, a Semarh (Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) deveria multar a concessionária.


Liuce Santos/ Edição Katya D’Angelles

 

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