Reajuste de planos de saúde é o menor em 17 anos, mas ainda preocupa contratantes

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 25/06/2025 09h35, última modificação 25/06/2025 09h35
Em entrevista ao Bom Dia Assembleia, especialista explica sobre esse aumento

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou nesta semana um reajuste de até 6,06% para os planos de saúde individuais e familiares no Brasil. A medida, que é aplicada anualmente, tem como objetivo acompanhar a inflação — ainda que, neste ano, tenha ficado um pouco acima dela. Apesar disso, trata-se do menor reajuste dos últimos 17 anos, segundo o advogado Gabriel Zanovello, especialista em Direito à Saúde e Saúde Suplementar.

 

Em entrevista ao programa Bom Dia Assembleia, da TV Assembleia, Zanovello explicou que esse tipo de reajuste é regulamentado pela própria ANS e que os consumidores não devem confundi-lo com o reajuste por faixa etária, que ocorre quando o contratante muda de faixa de idade. Em alguns casos, os dois aumentos podem coincidir, provocando um impacto financeiro significativo no valor da mensalidade.

 

Dois tipos de reajuste


  • Anual: definido pela ANS, válido para planos individuais e familiares, limitado ao teto determinado (6,06% em 2025).

  • Por faixa etária: previsto em contrato e aplicado conforme o envelhecimento do beneficiário.

 

Zanovello alertou que os planos de saúde são obrigados a informar com antecedência os reajustes, tanto por meio de comunicado direto ao beneficiário quanto pela divulgação no site da ANS. Ele reforçou que os contratos devem especificar as faixas etárias em que os reajustes podem ocorrer.

 

Assista à entrevista completa com todas as informações


 

Fonte: Bom Dia Assembleia