Padre Anderson Fábio fala sobre a morte do Papa Francisco e o legado deixado por ele

No programa Bom Dia Assembleia, desta terça-feira, 22, apresentado pela jornalista Juliana Arêa Leão, o padre Anderson Fábio — missionário no seminário de filosofia em Teresina — comentou sobre a morte do Papa Francisco e refletiu sobre o legado deixado pelo pontífice argentino.

Segundo o padre, Francisco será lembrado como “o homem da misericórdia e da transparência”. Ele destacou que, desde o início do seu pontificado, o Papa transformou a Igreja em uma verdadeira "casa para todos", onde todos se sentem acolhidos, independentemente de raça, classe social ou orientação sexual.

“O Papa sempre dizia: ‘a casa é de todos, a Igreja é para todos’”, afirmou o padre, lembrando também a postura transparente do pontífice até nos momentos mais delicados de saúde. “Ele fazia questão de dizer: ‘digam o que está acontecendo comigo, as pessoas têm o direito de saber’”.

 

Outro ponto ressaltado foi o compromisso de Francisco com a inclusão e a não-ideologização da fé:

“Ele não era o homem de uma ideologia, era o homem do evangelho. Sempre apontava para Jesus Cristo como o centro”.

 

Sobre os desafios para o próximo papa, padre Anderson destacou a importância de manter a Igreja como um espaço de proximidade, diálogo e acolhimento global, além de reforçar o papel do líder religioso em um mundo cada vez mais globalizado e dividido.

A escolha do novo papa seguirá os trâmites tradicionais do Vaticano. Após o sepultamento, que acontecerá na Basílica de Santa Maria Maior — a pedido do próprio Francisco —, os cardeais se reunirão em conclave. Dos 136 cardeais, cerca de 120 estão aptos a votar e serem votados. O conclave costuma durar entre 15 e 20 dias, com votações diárias até que um dos candidatos alcance dois terços dos votos. A eleição é simbolizada pela tradicional fumaça branca no Vaticano.

Veja a entrevista na íntegra

Fonte: TV Assembleia