Operação Aulas Seguras - Imepi retira de circulação 30% dos produtos fiscalizados

O Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (Imepi) divulgou o balanço da operação especial 'Aulas Seguras', que fiscalizou quase 25 mil produtos. Durante a ação, 30% dos itens analisados foram retirados de circulação por não estarem em conformidade com as normas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Em entrevista a James Almeida no jornal Alepi TV 1 desta sexta-feira, 31, o fiscal de qualidade do Imepi, Aquiles Neto, disse que a operação faz parte de um calendário nacional de fiscalizações estabelecido pelo Inmetro. "Essa é a primeira operação nacional do ano. Apesar de ser uma fiscalização especial, não significa que o Imepi não monitora esses produtos ao longo do ano", afirmou.

De acordo com Neto, os números da operação mantiveram-se semelhantes aos anos anteriores. "Percebemos que os fabricantes estão certificando seus produtos, mas muitos lojistas ainda comercializam itens irregulares. Em alguns casos, os produtos são certificados, mas a venda ocorre de forma inadequada, o que também exige fiscalização", explicou. Uma das principais infrações identificadas envolve a comercialização de produtos sem embalagem original, onde o selo do Inmetro deveria estar presente. "Por exemplo, canetas são retiradas das embalagens e vendidas avulsas, misturadas a outras sem certificação. Isso coloca o consumidor em risco", alertou o fiscal.

Durante a operação, uma loja foi flagrada reembalando lápis sem certificação e utilizando a própria marca, dando a entender que era a fabricante. "Esse tipo de prática é ilegal e pode acarretar sanções severas. O material foi apreendido e será instaurado um processo para identificar os responsáveis, podendo atingir lojistas, atravessadores e fabricantes", destacou Neto.

O Imepi reforça a importância de verificar a presença do selo do Inmetro na embalagem dos produtos escolares antes da compra. Caso haja dúvidas sobre a regularidade de um item, consumidores podem fazer uma denúncia anônima através dos canais de atendimento do instituto.

Confira a entrevista na íntegra

Fonte: TV Alepi