Neurocirurgia funcional revoluciona tratamento de doenças neurológicas

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 19/02/2025 15h30, última modificação 19/02/2025 15h09
Em entrevista ao Palavra Aberta, o neurocirurgião Gustavo Noleto fala sobre essas inovações

A neurocirurgia funcional tem transformado o tratamento de doenças como Parkinson, epilepsia e dores crônicas, proporcionando mais qualidade de vida para os pacientes. Com avanços tecnológicos, é possível realizar procedimentos menos invasivos e de alta precisão.

 

Em entrevista a Thiago Moraes, no programa Palavra Aberta desta quarta-feira, 19, em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), o neurocirurgião Gustavo Noleto explica que a neurocirurgia funcional trata doenças que não apresentam alterações anatômicas visíveis, como tremores e distúrbios do movimento. O objetivo é modular circuitos cerebrais disfuncionais através de dispositivos inovadores, como a estimulação cerebral profunda (DBS), que utiliza eletrodos para restaurar funções prejudicadas.

 

Essa tecnologia, que evoluiu desde a década de 1940, permite tratar condições neurológicas de forma personalizada, com ajustes baseados em Inteligência Artificial. No Brasil, centros especializados no Piauí, como o Hospital Universitário e o Hospital Getúlio Vargas, oferecem esses tratamentos pelo SUS, ampliando o acesso a pacientes que necessitam dessas intervenções, informa o especialista.

 

Além do Parkinson e epilepsia refratária, a neurocirurgia funcional beneficia pacientes com distúrbios neuropsiquiátricos, dor crônica e espasticidade. Esses problemas impactam significativamente a saúde mental, levando à depressão e isolamento social. Por isso, o acompanhamento multidisciplinar é essencial para garantir um tratamento eficaz e integral.

 

Com inovações constantes, a neurocirurgia funcional continua a evoluir, oferecendo novas esperanças para pacientes que buscam alívio e melhoria na qualidade de vida.

 

Confira a entrevista na íntegra


 

Fonte: TV Assembleia