Especialista explica no Bom Dia Assembleia o que você precisa saber sobre a Síndrome de Hellp

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 13/02/2025 12h26, última modificação 13/02/2025 12h26
A obstetra Ana Maria Pierce revela fatores que podem aumentar o risco de desenvolver a síndrome

Recentemente, a síndrome de HELLP ganhou destaque após a cantora brasileira Lexa anunciar a trágica perda de sua primeira filha, que nasceu prematuramente devido a essa condição. A síndrome de HELLP é uma complicação grave da gestação, frequentemente associada à pré-eclâmpsia, e pode ocorrer após 27 semanas de gestação, embora casos mais precoces sejam ainda mais graves.

 

De acordo com a médica obstetra Ana Maria Pierce, diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver a síndrome de HELLP, incluindo:

 

- Idade da gestante: Mulheres acima de 35 anos ou abaixo de 19 anos estão em maior risco.
- Condições pré-existentes: Hipertensão, diabetes e obesidade são fatores que podem contribuir.
- Predisposição genética: Histórico familiar de pré-eclâmpsia ou outras complicações gestacionais.

 

Um pré-natal de qualidade é fundamental para a detecção precoce de riscos. A médica enfatiza a importância de consultas regulares e a realização de exames que possam identificar sinais de pré-eclâmpsia e, consequentemente, da síndrome de HELLP. A estratificação do risco e a adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e atividade física regular, são essenciais.

 

Quando a síndrome de HELLP se desenvolve, a interrupção da gestação pode ser necessária, especialmente se houver sinais de gravidade. O tratamento definitivo para a pré-eclâmpsia e suas complicações é a interrupção da gestação, que deve ser realizada após a estabilização do quadro clínico da mãe.

 

Para minimizar os riscos, as gestantes devem:

 

1. Realizar um pré-natal de qualidade e não faltar às consultas.
2. Manter uma alimentação saudável e equilibrada.
3. Praticar atividade física regularmente, com pelo menos 150 minutos de exercícios por semana.
4. Estar atentas a qualquer sinal de complicação e comunicar imediatamente ao médico.


Confira a entrevista na íntegra


 

Fonte: TV Assembleia