Especialista explica no Bom Dia Assembleia o que você precisa saber sobre a Síndrome de Hellp
Recentemente, a síndrome de HELLP ganhou destaque após a cantora brasileira Lexa anunciar a trágica perda de sua primeira filha, que nasceu prematuramente devido a essa condição. A síndrome de HELLP é uma complicação grave da gestação, frequentemente associada à pré-eclâmpsia, e pode ocorrer após 27 semanas de gestação, embora casos mais precoces sejam ainda mais graves.
De acordo com a médica obstetra Ana Maria Pierce, diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver a síndrome de HELLP, incluindo:
- Idade da gestante: Mulheres acima de 35 anos ou abaixo de 19 anos estão em maior risco.
- Condições pré-existentes: Hipertensão, diabetes e obesidade são fatores que podem contribuir.
- Predisposição genética: Histórico familiar de pré-eclâmpsia ou outras complicações gestacionais.
Um pré-natal de qualidade é fundamental para a detecção precoce de riscos. A médica enfatiza a importância de consultas regulares e a realização de exames que possam identificar sinais de pré-eclâmpsia e, consequentemente, da síndrome de HELLP. A estratificação do risco e a adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e atividade física regular, são essenciais.
Quando a síndrome de HELLP se desenvolve, a interrupção da gestação pode ser necessária, especialmente se houver sinais de gravidade. O tratamento definitivo para a pré-eclâmpsia e suas complicações é a interrupção da gestação, que deve ser realizada após a estabilização do quadro clínico da mãe.
Para minimizar os riscos, as gestantes devem:
1. Realizar um pré-natal de qualidade e não faltar às consultas.
2. Manter uma alimentação saudável e equilibrada.
3. Praticar atividade física regularmente, com pelo menos 150 minutos de exercícios por semana.
4. Estar atentas a qualquer sinal de complicação e comunicar imediatamente ao médico.
Fonte: TV Assembleia