Arquitetura e segurança: como projetar espaços públicos mais humanizados

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 10/06/2025 09h03, última modificação 10/06/2025 09h03
Quem esclarece sobre esse tema é a neuroarquiteta Nágilla Miranda, em entrevista ao jornal Bom Dia Assembleia

Temas como criminalidade urbana e falta de ambientes acessíveis e seguros estão diretamente ligados à qualidade dos espaços públicos e à forma como as cidades são planejadas. Mas como pensar esses espaços de forma mais segura e humanizada? Quem responde é a neuroarquiteta Nágilla Miranda, em entrevista ao programa Bom Dia Assembleia, apresentado por Juliana Arêa Leão.

 

Segundo Nágilla, a arquitetura ainda é muito associada apenas à estética, mas deveria priorizar também segurança, prevenção de acidentes e bem-estar. “Quando a gente pensa em espaços, precisamos pensar no ser humano, em como ele age e reage. A neurociência nos ajuda a entender como o cérebro se comporta nesses ambientes e como podemos moldá-los para mais conforto e segurança”, explica.

 

A especialista destaca que o envelhecimento da população exige uma nova abordagem na arquitetura, com projetos que considerem mobilidade reduzida e acessibilidade, sem abrir mão da beleza e da qualidade de vida. Ela mostrou exemplos de espaços como casas para idosos, hospitais e escolas que incorporaram esses conceitos.

 

Um dos casos apresentados foi o da escola Sand High School, nos Estados Unidos, que passou por uma reformulação após um massacre. A mudança na arquitetura — com cores, iluminação natural e elementos que transmitem acolhimento — ajudou a devolver o sentimento de segurança e esperança para alunos e pais.

 

Outro destaque foi o uso de vidros coloridos em hospitais. “Além de prevenir acidentes com rampas e acessos adequados, a cor traz alegria, vida nova e humaniza o espaço”, afirma Nágilla.

 

A neuroarquiteta também comentou sobre recentes acidentes em espaços comuns, como shopping centers.

 

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Fonte: TV Assembleia