Comissão aprova benefício a profissionais que trabalharam na linha de frente na pandemia

por Katya D'Angelles publicado 05/07/2023 16h11, última modificação 05/07/2023 16h11
Proposta de Henrique Pires é para que eles tenham pontuação extra em concursos públicos

O Projeto de Lei Ordinária (PLO) 26/23 foi aprovado na reunião da Comissão de Saúde, Educação e Cultura (CECS) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) desta quarta-feira (5). A matéria, apresentada pelo deputado Henrique Pires (MDB), garante aos profissionais que trabalharam na linha de frente durante a pandemia de Covid-19 um ponto extra por ano trabalhado em concursos públicos. “Acho importante esse tipo de preocupação, de se pensar em fazer alguma compensação a esses profissionais de saúde. Me incomoda muito, esse título de herói, porque, na verdade, o que os profissionais de saúde precisam é ser reconhecidos pelo seu salário, respeitados carga horária e a gente vê em um projeto como esse do deputado Henrique Pires, pelo menos uma luz”, declarou o relator e presidente da CECS, Dr. Vinícius (PT).


O líder da bancada do Governo na Alepi, Fábio Novo (PT), também elogiou o projeto e lembrou do Natal de Sonho e de Luz, realizado no ano de 2020 quando era secretário de Cultura. A decoração da Avenida Antonino Freire fazia uma homenagem aos profissionais que estavam na linha de frente de combate à pandemia e foi premiada nacionalmente por associações de arquitetos. Dr. Thales (Progressistas) foi outro parlamentar que destacou a importância do PLO 26/23 por fazer o reconhecimento desses trabalhadores.


Na mesma reunião, foi aprovada a criação da carteira de identificação da pessoa com fibromialgia. A proposição do presidente da Alepi, Franzé Silva (PT), é para que o atendimento preferencial aos portadores da doença nas instituições públicas e privadas seja facilitado.


Outro projeto debatido na CECS foi o PLO 111/23, iniciativa do deputado Hélio Rodrigues (PT) que obriga estabelecimentos de alimentação a terem kits de primeiros socorros para pessoas, com alergias alimentares. Dr. Vinícius apresentou parecer favorável à matéria, mas falou que é preciso ter um acompanhamento da implementação do mesmo por parte da Secretaria de Saúde e da Vigilância Sanitária. Isso se deve à grande diversidade de estabelecimentos no segmento que facilita a adesão pelos maiores, mas pode ser mais difícil nos menores.


Hélio Rodrigues afirmou que o objetivo é que haja a disponibilização de medicamentos de baixo custo, medida que Dr. Thales (Progressistas) disse ser de fácil adoção. Para Dr. Hélio (MDB), o mais recomendável seria ter nos kits de primeiros socorros injeções de adrenalina. Elas são de fácil aplicação, mais resolutivas e nos Estados Unidos já é facilitado o acesso desse medicamento às pessoas com alergias alimentares.

 


Nícolas Barbosa - Edição: Katya D’Angelles