Saiba como a osteoporose afeta a vida de milhões no Brasil

por Helorrany Rodrigues da Silva publicado 31/08/2022 08h15, última modificação 30/08/2022 15h49
Doença atinge 10 milhões de pessoas que vivem no país

A osteoporose é uma doença muito conhecida pela população do Brasil, mas poucos sabem como ela afeta a vida de uma pessoa. Segundo dados do Ministério da Saúde, há cerca de 10 milhões de pessoas, sobretudo mulheres, sofrem com a patologia. O médico Phelipe Ornellas, dá detalhes desse problema.

 

“Sabemos que esta é uma doença silenciosa e subdiagnosticada, o que pode elevar ainda mais esse número. Projeta-se que, em 2050, o número de fraturas de quadril seja de 160.000 por ano”, explica o doutor.

 

“A probabilidade de fraturas tem direta relação com a densidade mineral óssea. O exame necessário para o diagnóstico é a densitometria óssea. No entanto, outros fatores clínicos também representam risco e aumentam a chance de uma fratura ocorrer, como a presença prévia de uma fratura por fragilidade, o uso de algumas medicações como corticóide, o tabagismo, alcoolismo, histórico de fraturas de quadril nos pais, diabetes e artrite reumatóide, assim como a presença de outras doenças inflamatórias, entre outros fatores de risco”, acrescenta.

 

O médico relata que as pessoas precisam adotar algumas ações para evitar esse problema. “Os cuidados para a manutenção de uma massa óssea saudável incluem uma adequada ingestão de cálcio, a prática de atividades físicas com enfoque em equilíbrio e força muscular, exposição solar adequada e a reposição de vitamina D, quando indicado”, detalha.

 

Os idosos são as maiores vítimas da osteoporose, principalmente mulheres que possuem histórico prévio de outras fraturas e que não tenham passado por um tratamento preventivo.

 

“As consequências podem ser gravíssimas para quem sofre uma fratura, a depender do local onde ocorra. Uma fratura por fragilidade sempre aumenta a chance de uma outra fratura ocorrer em até 3 vezes. Uma fratura de fêmur, em pacientes acima de 80 anos, pode ser muito grave, podendo levar a limitações e dependência de outras pessoas para situações corriqueiras na vida cotidiana. Parte considerável dos pacientes pode ficar acamada e, em muitos casos, pode levar à morte”, conclui.

 

Com Informações IG Saúde

Imagem: VIX

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