Quando o trabalho coletivo vira caminho de dignidade, renda e cuidado com a vida
No dia 15 de dezembro, o Brasil celebra o Dia Nacional da Economia Solidária. Mais do que uma data no calendário, é um convite a olhar para um modelo de trabalho que nasce da cooperação, da autogestão e do compromisso com a vida. No Piauí, essa economia tem rosto, mãos calejadas, histórias de superação e um propósito comum: viver com dignidade sem explorar pessoas nem destruir o meio ambiente.
Em comunidades do interior do estado, mulheres decidiram transformar saberes tradicionais em fonte de renda e autonomia. A partir de 2021, por exemplo, em um pequeno povoado da zona rural, a produção artesanal ganhou forma coletiva. Pimentas, pastas de alho, doces e outros produtos começaram a sair das cozinhas e ganhar o mundo. O que antes era apenas consumo doméstico passou a ser também sustento, orgulho e pertencimento.
O acesso a redes solidárias de comercialização mudou tudo. A divulgação dos produtos, o apoio técnico e a inserção em feiras e pontos de venda ampliaram horizontes. O trabalho deixou de ser invisível e passou a ser reconhecido. Mais do que vender, essas mulheres aprenderam a gerir, divulgar e acreditar no próprio potencial.
Esse fortalecimento não acontece sozinho. No Piauí, a economia solidária se organiza em rede, reunindo cooperativas, associações e empreendimentos da agricultura familiar. São dezenas de grupos formalizados que compartilham conhecimento, dividem desafios e constroem soluções coletivas. A lógica é simples e revolucionária: ninguém cresce sozinho.
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Da Redação Site TV Alepi