Oncologista alerta sobre o câncer de pâncreas: a ameaça silenciosa que exige atenção

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 09/07/2025 08h51, última modificação 09/07/2025 08h51
Em entrevista à TV Assembleia do Piauí, a especialista detalha sobre a doença e as formas de prevenção

Uma doença silenciosa, agressiva e de difícil diagnóstico. Assim pode ser definido o câncer de pâncreas, um dos tipos mais letais da oncologia. A glândula, com cerca de 15 centímetros, é fundamental para o funcionamento do corpo humano, por produzir enzimas digestivas e hormônios essenciais como a insulina — responsável por regular os níveis de glicose no sangue.

 

Em entrevista à TV Assembleia do Piauí, a oncologista Mariella Melo explicou que o pâncreas está localizado na parte posterior do abdômen, atrás do estômago, e exerce papel vital na digestão dos alimentos e no controle do metabolismo. A médica alerta que um dos grandes desafios no combate ao câncer pancreático é justamente sua detecção precoce, já que os sintomas iniciais são inespecíficos e facilmente confundidos com outras doenças mais comuns.

 

“Os sintomas são vagos: dor abdominal, sensação de estômago cheio, indisposição e até dores nas costas, que podem ser confundidas com problemas na coluna. Por isso, é importante ficar atento a dores persistentes, que não melhoram com o tempo”, explicou Mariella.

 

A especialista reforça que a persistência dos sintomas é um sinal de alerta. A icterícia — quando a pele e os olhos ficam amarelados — é um dos poucos sinais mais específicos da doença. Segundo ela, é fundamental procurar um médico diante de qualquer desconforto contínuo e inexplicado.

 

Para o diagnóstico, exames de imagem como tomografias e ressonâncias magnéticas são os mais eficazes, mas só costumam ser solicitados em casos de queixas persistentes. Quando descoberto ainda nos estágios iniciais, as chances de cura aumentam consideravelmente.

 

A prevenção, como em grande parte dos casos de câncer, está diretamente ligada a hábitos de vida saudáveis. Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e alimentos naturais, controlar o peso corporal e combater o sedentarismo são atitudes que reduzem o risco de câncer pancreático e de várias outras doenças crônicas.

 

Confira a reportagem na íntegra


 

Fonte: TV Assembleia