No Palavra Aberta, entenda o tarifaço de Trump: China, novos mercados e os desafios para o Brasil

por Moisés da Silva Melo Penha publicado 07/04/2025 17h28, última modificação 07/04/2025 17h28
Para falar sobre o assunto, Thiago Moraes entrevista o professor e pesquisador, Johny Santana

No programa Palavra Aberta desta segunda-feira (7), o apresentador Thiago Morares entrevistou o pesquisador e professor da UFPI, Johny Santana, sobre o tema "Tarifaço de Trump: China, novos mercados e os desafios para o Brasil".

 

A guerra comercial entre Estados Unidos e China ganhou força após o presidente americano, Donald Trump, anunciar tarifas sobre os produtos importados de mais de 180 países. A China reagiu com retaliações e o mundo todo já sente os impactos desse conflito comercial, como consequência a alta do dólar, instabilidade nos mercados e o risco de recessão global.

 

O professor avalia o tarifaço de Trump como uma medida protecionista estadunidense para se defender da expansão econômica da China. Da década de 1990 até os anos 2000, a China cresceu muito na área da economia, e inclusive, atualmente, é o principal parceiro econômico do Brasil. Além disso, o país chinês tem investido muito na América Latina, como são os casos da nova rota da seda, a criação de um porto no Peru entre outras iniciativas.

 

O grande objetivo dos Estados Unidos é voltar a assumir a liderança no posto de exportação de bens de consumo, através do renascimento do parque industrial. Ainda segundo o professor, com as medidas de tarifaço e a competição econômica com a China, é provável que Trump não consiga uma expansão econômica industrial significativa dos EUA, o que pode gerar uma recessão econômica no país.

 

A China foi um dos países que mais sofreu com a taxação norte-americana, que alcançou até 50%. Para o Brasil, o tarifaço gera uma situação crítica com a estabilidade econômica e, provavelmente, ainda pode ocorrer aumento na inflação.

 

O Palvara Aberta vai ao ar de segunda à quarta, às 14h30. Não perca as reprises na quarta e na quinta, às 14h30. Acompanhe a entrevista na íntegra:

 

 

Edição: Site TV Assembleia