Como usar o 13º salário com inteligência financeira, segundo economista

Com a aproximação do fim de ano, o pagamento do 13º salário reacende a expectativa de alívio financeiro e oportunidade de consumo. No entanto, o momento exige cautela. Em entrevista ao repórter Daniel Silva, no programa Bom Dia Assembleia desta terça-feira, 25, a economista e mentora em finanças pessoais Jordânia Sales alerta que, apesar de muitos considerarem o 13º uma bonificação ou “dinheiro extra”, na verdade ele é apenas uma antecipação: um valor que, ao longo de todo o ano, é descontado mensalmente pelas empresas para ser pago ao trabalhador no fim do período.

Segundo Jordânia, o grande erro está em tratar esse recurso como prêmio, e não como parte do planejamento financeiro anual. Ela reforça que o dinheiro pode – e deve – ser usado de maneira estratégica, especialmente diante das despesas típicas do início do ano, como IPVA, impostos, material escolar e gastos domésticos fixos. Para quem está em condições financeiras mais confortáveis, é uma oportunidade de formar reserva de emergência ou investir.

A economista destaca que a maioria dos brasileiros já recebe o 13º com contas atrasadas. Nesse cenário, o planejamento deve ser ainda mais rigoroso. A recomendação não é sair quitando tudo indiscriminadamente, mas priorizar dívidas com juros mais altos, buscar descontos e renegociações e reorganizar os pagamentos com foco em aliviar o orçamento para o início do ano.

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Do Site TV Alepi