Ex-servidoras da Alepi mostram força e criatividade na Feira do Servidor

por Nicolas Nunes Barbosa publicado 06/11/2025 12h50, última modificação 06/11/2025 12h50
Feira se torna espaço para reconhecimento de quem construiu o Legislativo piauiense
Ex-servidoras da Alepi mostram força e criatividade na Feira do Servidor

Foto: Thiago Amaral / Ascom Alepi

A Assembleia Legislativa do Estado do Piauí (Alepi) promoveu, nos dias 5 e 6 de novembro, mais uma edição da Feira do Servidor, realizada em conjunto com a Feira da Agricultura Familiar. O evento, realizado na Praça do Povo, reuniu servidores, ex-servidores e o público em geral em um espaço de convivência, bem-estar e valorização do trabalho humano em suas diversas formas.

 


A presença de ex-servidoras e aposentadas da Casa, proporciona a elas um sentimento de pertencimento, criatividade e reencontro com antigas colegas e rotina. Elas mostraram que o vínculo com a Alepi vai muito além do tempo de serviço: é uma relação de afeto, memória e continuidade.

 


A aposentada Graça Oliveira, por exemplo, participa da feira para manter-se ativa e próxima à rotina que, por 40 anos, fez parte de sua vida. Ela se aposentou em razão de um câncer de mama, mas segue engajada nas atividades da instituição. “É uma terapia trabalhar na feirinha, e ainda me sinto bem reencontrando as colegas”, contou, com um sorriso que traduz o sentido de resistência e superação.

 

IMAGENS DO DIA


Outra presença foi a de Cidalma Copeiro, ex-funcionária comissionada da Assembleia, que expôs peças de artesanato, já com a temática natalina. Para ela, o espaço da feira é mais do que uma vitrine de produtos, é uma oportunidade de cuidar da mente e do corpo. “Para mim é uma terapia, porque eu volto para uma das repartições que já fiz parte e fui convidada para expor meus artesanatos. Tenho fibromialgia e prótese de joelho, então estar aqui me ajuda a não entrar em depressão”, relatou.

 


Histórias como as de Graça e Cidalma mostram que a Feira do Servidor da Alepi vai além da celebração funcional: é também um encontro de gerações, um gesto de reconhecimento e acolhimento às pessoas que dedicaram anos de suas vidas à instituição. Elas reforçam um traço simbólico da Assembleia: o de ser um espaço que continua aberto a quem ajudou a construí-la, reconhecendo o valor da experiência e da permanência dos laços humanos mesmo após o fim da vida laboral.

 


Com produtos artesanais, comidas típicas e muita interação, a feira reafirmou seu papel como um ambiente de integração e valorização da cultura, da produção local e da memória institucional — um retrato vivo do compromisso da Alepi com o bem-estar e a diversidade de sua comunidade.


Luana Campos - Edição: Nícolas Barbosa