Deputado repudia intolerância política após casos de agressão e assassinato
O deputado Henrique Pires (MDB) criticou as manifestações de pessoas comemorando o assassinato do ativista conservador norte-americano Charlie Kirk, ocorrido no dia 10 de setembro. O parlamentar utilizou o pequeno expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Piauí desta quinta-feira (18) para criticar a intolerância política, lamentando também a agressão à professora Melina Fachin, da Universidade Federal do Paraná, alvo de agressões verbais e de uma cusparada por ser filha do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, .
"Pior do que o assassinato, são as pessoas comemorando nas redes sociais. Pessoas ovacionando um crime. É uma coisa inadmissível. Você não poder ter opinião, você não pode discordar. Essa intolerância não serve pra nada. Extrema esquerda e extrema direita não servem para absolutamente nada. O bom senso, a reunião, o diálogo, é isso que está na Bíblia, é isso que todo cristão tem que buscar. As pessoas sendo assassinadas e agredidas pelas opiniões. Não posso ficar calado diante desse tipo de situação. Posso ser agredido no meio da rua por expressar minha opinião", disse.
O vice-presidente da Assembleia, deputado Francisco Limma (PT), concordou com a postura equilibrada do emedebista e aproveitou para defender a regulamentação da comunicação, especialmente das redes sociais. "Nada pode ser absoluto, nem o poder e nem a liberdade. As redes sociais têm que ter regras de uso. A regulamentação, a criação de critérios e parâmetros aceitáveis pela sociedade têm que ser imputáveis a todos os mecanismos de comunicação", concluiu.
Cristal Sá - Edição: Nícolas Barbosa